terça-feira, 20 de novembro de 2018

EXERCÍCIOS - SISTEMA ABO E RH

QUESTÃO 1
(UEL) Os tipos sanguíneos do sistema ABO de três casais e três crianças são mostrados a seguir.
CASAIS                                                 CRIANÇAS
I.             AB X AB                                          a. A    
II.            B x B                                               b. O
III.           A X O                                               c. AB
Sabendo-se que cada criança é filha de um dos casais, a alternativa que associa corretamente cada casal a seu filho é:
a)      I-a; II-b; III-c;
b)     I-a; II-c; III-b;
c)      I-b; II-a; III-c;
d)     I-c; II-a; III-b;
e)      I-c; II-b; III-a 

QUESTÃO 2
(UFSM) Para os grupos sanguíneos do sistema ABO, existem três alelos comuns na população humana. Dois (alelos A e B) são codominantes entre si e o outro (alelo O) é recessivo em relação aos outros dois.
De acordo com essas informações, pode-se afirmar:
I.                   Se os pais são do grupo sanguíneo O, os filhos também serão do grupo sanguíneo O.
II.                Se um dos pais é do grupo sanguíneo A e o outro é do grupo sanguíneo B, todos os filhos serão do grupo sanguíneo AB.
III.             Se os pais são do grupo sanguíneo A, os filhos poderão ser do grupo sanguíneo A ou O.
Está(ão) correta(s):
a)      Apenas I
b)     Apenas II
c)      Apenas III
d)     Apenas I e III
e)      I, II e III 

QUESTÃO 3
Assinale a afirmativa incorreta:
a)      Pessoas pertencentes ao grupo sanguíneo B possuem aglutinogênios B em suas hemácias e aglutinina anti-A em seu plasma sanguíneo.
b)     Pessoas do grupo sanguíneo AB podem ser chamadas de receptores universais por não apresentarem nenhum tipo de aglutininas em seu plasma sanguíneo.
c)      Pessoas do grupo sanguíneo do tipo B podem doar sangue para pessoas com os tipos sanguíneos do tipo B e AB e podem receber de B e O.
d)     Pessoas do tipo sanguíneo do tipo O apresentam aglutinogênios do tipo anti-A e anti-B e por isso são chamados de doadores universais. 

QUESTÃO 4
De acordo com seus conhecimentos sobre transfusão sanguínea, complete as frases abaixo.
a)      Uma pessoa do grupo sanguíneo A pode receber sangue de __ e __, e doar sangue para __ e __.
b)     Uma pessoa do grupo sanguíneo __ pode receber sangue de B e __, e doar sangue para __ e AB.
c)      Uma pessoa do grupo sanguíneo __ pode receber sangue de __ e doar sangue para todos os outros tipos sanguíneos.
d)     Uma pessoa do grupo sanguíneo __ pode doar sangue para todos os outros grupos sanguíneos, mas pode receber somente de __.

GABARITO: Questão 1: letra e
                     Questão 2: letra d
                     Questão 3: letra d 
                  Questão 4:
a)      Uma pessoa do grupo sanguíneo A pode receber sangue de A e O, e doar sangue para A e AB.
b)      Uma pessoa do grupo sanguíneo B pode receber sangue de B e O, e doar sangue para B e AB.
c)      Uma pessoa do grupo sanguíneo O pode receber sangue de O.
d)     Uma pessoa do grupo sanguíneo O pode doar sangue para todos os outros grupos sanguíneos, mas pode receber somente de O.

VÍDEO AULA - FISIOLOGIA HUMANA

link da bio aula no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=2F7MMG6TpIk&feature=youtu.be
CONTEÚDO: Ronald: Sistema Digestório 0:24 a 12:14 Raquel: Sistema Circulatório e Excretor 12:15 a 18:54 Matheus: Sistema Locomotor 18:55 a 21:32 Ronald: Sistema Respiratório 21:33 a 26:37 Rayssa: Sistema Endócrino 26:38 a 40:10 Bruna: Sistema Reprodutor 40:11 a 56:07 Maellen: Sistema Nervoso 56:08 a 1:02:24

HERANÇA DO SEXO 1 E 2

HERANÇA DO SEXO 1 E 2 

A herança ligada ao sexo refere-se aos genes localizados em cromossomos sexuais que estão envolvidos na determinação de características.
Na espécie humana, o cromossomo sexual masculino Y apresenta poucos genes. Já, o cromossomo sexual feminino X possui grande quantidade de genes envolvidos na determinação de várias características.
Os cromossomos XY apresentam pequenas regiões homólogas em suas extremidades. Assim, praticamente não há recombinação entre os seus genes.
Os genes localizados no cromossomo X que têm alelo correspondente no cromossomo Y, seguem o padrão da herança ligada ao sexo.
Assim, a herança ligada ao sexo está restrita aos cromossomos sexuais. Enquanto, a herança autossômica é a que ocorre nos cromossomos autossômicos.
Os tipos de herança ligada ao sexo são:
  • Herança ligada ao cromossomo X;
  • Herança restrita ao sexo;
  • Herança influenciada pelo sexo.

Herança ligada ao cromossomo X

Quando o gene alterado está no cromossomo X. Esse tipo de herança tem o padrão recessivo.
É a herança materna. Nesse caso, os filhos homens herdam genes do cromossomo X apenas da mãe. Enquanto, as filhas mulheres herdam um do pai e outro da mãe.
As manifestações vão estar presentes nos machos pois apresentam apenas um cromossomo X, ou seja, não apresentam nenhum gene normal para aquela característica.
daltonismo é a incapacidade de distinguir as cores vermelha e verde. Acomete 5% a 8% dos homens e 0,04% das mulheres. 
                                             Imagem relacionada 
É determinado por um gene recessivo ligado ao sexo, sendo representado pelo alelo X. O alelo dominante XD condiciona a visão normal.
Uma mulher só será daltônica se o seu pai for e se a mãe for portadora do alelo recessivo.
Os homens afetados transmitem o gene a todas as suas filhas, enquanto os filhos não são afetados.
Existe 50% de chance da mãe portadora passar o gene afetado a um filho ou filha.

Hemofilia
hemofilia é uma doença hereditária em que há uma falha no sistema de coagulação do sangue. Os acometidos pela doença apresentam hemorragias abundantes, mesmo em pequenos ferimentos.
Essa anomalia é condicionada por um gene recessivo Xh ligado ao sexo. O seu alelo dominante XH condiciona a normalidade.
A hemofilia é mais comum nos homens e rara entre as mulheres.
Se um homem hemofílico tiver filhos com uma mulher sem hemofilia (XH XH), os filhos não terão hemofilia. Porém, as filhas serão portadoras do gene (XH Xh).

                           Resultado de imagem para hemofilia  

Herança restrita ao sexo

Esse tipo de herança corresponde aos poucos genes localizados no cromossomo Y, denominados de genes holândricos. Esses genes são herdados de pai para filho.

Comentários



SISTEMA RH E MN

Sistema sanguíneo Rh

Experimentos desenvolvidos por Landsteiner e Wiener, no ano de 1940, mostraram que o sangue é classificado em grupos (positivo e negativo) pela presença ou ausência de um antígeno da superfície da hemácia que foi encontrado primeiramente, realizando experimentos no macaco do gênero “Rhesus”, dando o nome de fator Rh.
As conclusões obtidas a partir de então, levariam à descoberta de um antígeno de membrana que foi denominado Rh (Rhesus), que existia nesta espécie e não em outras cobaias e que, portanto, estimulavam a produção de anticorpos, denominados de anti-Rh. 
O sangue Rh – (negativo) não possui este antígeno na superfície, e o Rh + (positivo) possui. Na espécie humana, encontramos diversos tipos de sistemas sanguíneos. 

                          Resultado de imagem para Sistema sanguíneo Rh 

Sistema sanguíneo MN

O sistema sanguíneo Mn ocorre em humanos e envolve a presença de antígenos M e/ou N nas hemácias, no entanto diversas pessoas apresentam os dois antígenos.
Foi concluído então que existiam três grupos nesse sistema: M, N e MN. 
M e N são os alelos adotados nesse sistema, que podem ser M ou N, já que não há dominância ou recessividade (herança codominante). 

                                          Resultado de imagem para Sistema sanguíneo MN

Tipos de genótipos: MM, NN ou MN

As doações nesse sistema são livres, qualquer indivíduo pode doar sangue para qualquer outro. Assim, o sistema MN não apresenta problemas nas transfusões porque a relação antígeno-anticorpo é muito fraca, não ocorrendo aglutinações consideráveis. A produção de anticorpos anti-M ou anti-N ocorre somente após sensibilização.

Tipos de genótipos: MM, NN ou MN

As doações nesse sistema são livres, qualquer indivíduo pode doar sangue para qualquer outro. Assim, o sistema MN não apresenta problemas nas transfusões porque a relação antígeno-anticorpo é muito fraca, não ocorrendo aglutinações consideráveis. A produção de anticorpos anti-M ou anti-N ocorre somente após sensibilização. 

Eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido

É uma doença caracterizada pela destruição das hemácias do feto ou do recém-nascido, podendo leva-lo à morte. Esse problema ocorre quando a mãe é Rh – e seu sangue entra em contato com o sangue do bebê, que possui Rh +. No entanto, como isso ocorre?
Ocorre durante a gravides, através da placenta, quando o plasma da mãe passa para o filho e vice-versa devido à chamada barreira hemato-placentária.
Através de acidentes vasculares na placenta, permitindo a passagem de hemácias do feto para a circulação materna. Quando o feto possui sangue fator Rh + os antígenos existentes em suas hemácias irão estimular no sistema imune materno a produção de anticorpos anti-Rh. Esses anticorpos irão se fixar no plasma materno, podendo provocar a lise nas hemácias fetais.

Ocorrendo uma segunda gestação, se o feto for Rh + novamente, o próprio organismo materno já irá conter anticorpos para aquele antígeno e o feto poderá desenvolver eritroblastose fetal. 
                                  Imagem relacionada



SISTEMA ABO - GRUPOS SANGUÍNEOS

Sistema ABO de grupos sanguíneos

A herança dos tipos sanguíneos do sistema ABO constitui um exemplo de alelos múltiplos na espécie humana. 

Aglutinogênios e aglutininas

No sistema ABO existem quatro tipos de sangues: ABAB e O. Esses tipos são caracterizados pela presença ou não de certas substâncias na membrana das hemácias, os aglutinogênios, e pela presença ou ausência de outras substâncias, as aglutininas, no plasma sanguíneo.
Existem dois tipos de aglutinogênio, A e B, e dois tipos de aglutinina, anti-A e anti-B. Pessoas do grupo A possuem aglutinogênio A, nas hemácias e aglutinina anti-B no plasma; as do grupo B têm aglutinogênio B nas hemácias e aglutinina anti-A no plasma; pessoas do grupo AB têm aglutinogênios A e B nas hemácias e nenhuma aglutinina no plasma; e pessoas do gripo O não tem aglutinogênios na hemácias, mas possuem as duas aglutininas, anti-A e anti-B, no plasma. 
  
                                             
Determinação dos grupos sanguíneos utilizando soros anti-A e anti-B.
Amostra 1- sangue tipo A.
Amostra 2 - sangue tipo B.
Amostra 3 - sangue tipo AB.
Amostra 4 - sangue tipo O.

A compatibilidade entre os diversos tipos de sangue: 

                         Resultado de imagem para a compatibilidade entre os diversos tipos de sangue:

Tipos possíveis de transfusão

As aglutinações que caracterizam as incompatibilidades sanguíneas do sistema acontecem quando uma pessoa possuidora de determinada aglutinina recebe sangue com o aglutinogênio correspondente.
Indivíduos do grupo A não podem doar sangue para indivíduos do grupo B, porque as hemácias A, ao entrarem na corrente sanguínea do receptor B, são imediatamente aglutinadas pelo anti-A nele presente. A recíproca é verdadeira: indivíduos do grupo B não podem doar sangue para indivíduos do grupo A. Tampouco indivíduos A, B ou AB podem doar sangue para indivíduos O, uma vez que estes têm aglutininas anti-A e anti-B, que aglutinam as hemácias portadoras de aglutinogênios A e B ou de ambos. 
                        
                                               
O aspecto realmente importante da transfusão é o tipo de aglutinogênio da hemácia do doador e o tipo de aglutinina do plasma do receptor. Indivíduos do tipo O podem doar sangue para qualquer pessoa, porque não possuem aglutinogênios A e B em suas hemácias. Indivíduos, AB, por outro lado, podem receber qualquer tipo de sangue, porque não possuem aglutininas no plasma. Por isso, indivíduos do grupo O são chamadas de doadores universais, enquanto os do tipo AB são receptores universais. 

Herança dos Grupos Sanguíneos no Sistema ABO 

A produção de aglutinogênios A e B são determinadas, respectivamente, pelos genes AB. Um terceiro gene, chamado i, condiciona a não produção de aglutinogênios. Trata-se, portanto de um caso de alelos múltiplos. Entre os genes A e B há co-dominância (AB), mas cada um deles domina o gene i (A > i e Bi)

                                   Resultado de imagem para Como ocorre a Herança dos Grupos Sanguíneos no Sistema ABO? 

A partir desses conhecimentos fica claro que se uma pessoa do tipo sanguíneo A recebe sangue tipo B as hemácias contidas no sangue doado seriam aglutinadas pelas aglutininas anti-B do receptor e vice-versa.

PROBABILIDADE

  Acredita-se que um dos motivos para as ideias de Mendel permanecerem incompreendidas durante mais de 3 décadas foi o raciocínio matemático que continham.
Mendel partiu do princípio que a formação dos gametas seguia as leis da probabilidade, no tocante a distribuição dos fatores.

Princípios básicos de probabilidade

  Probabilidade é a chance que um evento tem de ocorrer, entre dois ou mais eventos possíveis. Por exemplo, ao lançarmos uma moeda, qual a chance dela cair com a face “cara” voltada para cima? E em um baralho de 52 cartas, qual a chance de ser sorteada uma carta do naipe ouros?

Eventos aleatórios

  Eventos como obter “cara” ao lançar uma moeda, sortear um “ás” de ouros do baralho, ou obter “face 6” ao jogar um dado são denominados eventos aleatórios (do latim alea, sorte) porque cada um deles tem a mesma chance de ocorrer em relação a seus respectivos eventos alternativos.

Veja a seguir as probabilidades de ocorrência de alguns eventos aleatórios. Tente explicar por que cada um deles ocorre com a probabilidade indicada.
  • A probabilidade de sortear uma carta de espadas de um baralho de 52 cartas é de ¼
  • A probabilidade de sortear um rei qualquer de um baralho de 52 cartas é de 1/13.
  • A probabilidade de sortear o rei de espadas de um baralho de 52 cartas é de 1/52.
A formação de um determinado tipo de gameta, com um outro alelo de um par de genes, também é um evento aleatório. Um indivíduo heterozigoto Aa tem a mesma probabilidade de formar gametas portadores do alelo A do que de formar gametas com o alelo a (1/2 A: 1/2 a).

Eventos independentes

Quando a ocorrência de um evento não afeta a probabilidade de ocorrência de um outro, fala-se em eventos independentes. Por exemplo, ao lançar várias moedas ao mesmo tempo, ou uma mesma moeda várias vezes consecutivas, um resultado não interfere nos outros. Por isso, cada resultado é um evento independente do outro.
Da mesma maneira, o nascimento de uma criança com um determinado fenótipo é um evento independente em relação ao nascimento de outros filhos do mesmo casal. Por exemplo, imagine uma casal que já teve dois filhos homens; qual a probabilidade que uma terceira criança seja do sexo feminino? Uma vez que a formação de cada filho é um evento independente, a chance de nascer uma menina, supondo que homens e mulheres nasçam com a mesma frequência, é 1/2 ou 50%, como em qualquer nasciment
Resultado de imagem para probabilidade biologia
  

AUSÊNCIA DE DOMINÂNCIA

 Dominância completa
A dominância completa é aquela mais simples, em que um alelo suprime a manifestação de outro quando em heterozigose. Isso faz com que o fenótipo de um indivíduo em heterozigose seja igual ao fenótipo de um indivíduo homozigoto dominante.
O exemplo mais clássico de dominância é o albinismo, uma desordem genética em que se observa um defeito na produção de melanina, pigmento responsável pela cor da pele e dos pelos. O alelo A determina a produção de melanina, e o alelo a define a sua não produção. Indivíduos Aa produzem melanina, assim como indivíduos AA. Somente indivíduos aa não produzem melanina, sendo, portanto, albinos.

 Codominância
A codominância ocorre quando os dois alelos expressam-se em heterozigose e, diferentemente da dominância incompleta, não é formado um fenótipo intermediário.Nesse caso, o fenótipo apresenta características dos dois alelos, que estão ativos e independem um do outro.
O exemplo mais conhecido de codominância é o sistema ABO, que apresenta três alelos envolvidos (IA, IB e i). Existe uma relação de dominância entre os alelos IA e i, e IB e i, entretanto, entre Ie IB essa relação não é observada. Os genótipos IAi e IAIAdeterminam o sangue A, os genótipos IBi e IBIB determinam sangue B, e o ii determina o sangue O. Quando o indivíduo apresenta sangue IAIB, o sangue é AB, pois os dois alelos expressam-se, não existindo relação de dominância entre eles.


1° e 2° LEI DE MENDEL

 

1ª Lei de Mendel: Lei da Segregação dos Fatores

  A comprovação da hipótese de dominância e recessividade nos vários experimentos efetuados por Mendel levou mais tarde à formulação da sua 1ª lei:
  

As bases celulares da segregação

  A redescoberta dos trabalhos de Mendel, em 1900, trouxe a questão: onde estão os fatores hereditários e como eles se segregam?
Em 1902, enquanto estudava a formação dos gametas em gafanhotos, o pesquisador norte americano Walter S. Sutton notou surpreendente semelhança entre o comportamento dos cromossomos homólogos, que se separavam durante a meiose, e os fatores imaginados por Mendel. Sutton lançou a hipótese de que os pares de fatores hereditários estavam localizados em pares de cromossomos homólogos, de tal maneira que a separação dos homólogos levava à segregação dos fatores.

                                          
  Hoje sabemos que os fatores a que Mendel se referiu são os genes (do grego genos, originar, provir), e que realmente estão localizados nos cromossomos, como Sutton havia proposto. As diferentes formas sob as quais um gene pode se apresentar são denominadas alelos. A cor amarela e a cor verde da semente de ervilha, por exemplo, são determinadas por dois alelos, isto é, duas diferentes formas do gene para cor da semente.


2ª Lei de Mendel: A segregação independente de dois ou mais pares de genes

  Além de estudar isoladamente diversas características fenotípicas da ervilha, Mendel estudou também a transmissão combinada de duas ou mais características. Em um de seus experimentos, por exemplo, foram considerados simultaneamente a cor da semente, que pode ser amarela ou verde, e a textura da casca da semente, que pode ser lisa ou rugosa.
  Plantas originadas de sementes amarelas e lisas, ambos traços dominantes, foram cruzadas com plantas originadas de sementes verdes e rugosas, traços recessivos. Todas as sementes produzidas na geração F1 eram amarelas e lisas.

                                              
  A geração F2, obtida pela autofecundação das plantas originadas das sementes de F1, era composta por quatro tipos de sementes:
9/16 amarelo-lisas
3/16 amarelo-rugosas
3/16 verde-lisas
1/16 verde-rugosas

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

SEMANA DO MEIO AMBIENTE

SEMANA DO MEIO AMBIENTE NO 2°M03
https://www.youtube.com/watch?v=aoXajxnAd6A

GREGOR MENDEL

Resultado de imagem para imagens gregor mendel

Biografia e estudos científicos 

Entre os anos de 1851 e 1853 estuda História Natural na Universidade de Viena. Neste curso, adquiri muitos conhecimentos que seriam de extrema importância para o desenvolvimento de suas teorias (leis).

Aproveitou também os conhecimentos adquiridos do pai, que era jardineiro, para começar a fazer pesquisas com árvores frutíferas. Em 1856 já fazia pesquisas com ervilhas, nos jardins do monastério.

Sua teoria principal era a de que as características das plantas (cores, por exemplo) deviam-se a elementos hereditários (atualmente conhecidos como genes). Como passava grande parte do tempo dedicando-se às atividades administrativas do monastério, foi deixando de lado suas pesquisas relacionadas ao estudo da hereditariedade.

Morreu em 6 de janeiro de 1884 sem que tivesse, em vida, seus estudos reconhecidos. Somente no começo do século XX que alguns pesquisadores puderam verificar a importância das descobertas de Mendel para o mundo da genética.

As Leis de Mendel

Primeira Lei: também conhecida com Lei da Segregação, explica que na fase de formação dos gametas, os pares de fatores se segregam.

Segunda Lei: também conhecida como lei da Uniformidade, afirma que as características de um indivíduo não são determinadas pela combinação dos genes dos pais, mas sim pela característica dominante de um dos progenitores (característica dominante).

Segunda Lei: também conhecida como Lei da Recombinação dos Genes, explica que cada uma das características puras de cada de cada variedade (cor, rugosidade da pele, etc) se transmitem para uma segunda geração de maneira independente entre si.

EMBRIOLOGIA 2

è Estuda do ovo (zigoto) até o final do estágio embrionário.
è Vitelo: substância proteica nutritiva do embrião.
è Vivíparos: dentro da mãe (placenta/vitelo) - ex.:mamíferos
è Ovíparos: fora da mãe (vitelo)- ex.: aves, répteis, ...
è Ovovivíparos: dentro da mãe (vitelo)-ex.: alguns répteis, ...

  Após ocorrer a fecundação, começa a fase de desenvolvimento do embrião.
As divisões mitóticas do zigoto são chamadas de clivagem, formando duas células-filhas, chamadas blastômero, que sofrem sucessivas divisões, formando a mórula, que contém de 12 a 16 blastômeros.

Existem dois tipos de segmentação:

Segmentação holoblástica
Este tipo de segmentação ocorre em todo o ovo e pode ser subdividida em holoblástica igual e desigual. Normalmente ocorre em ovos isolécitos, heterolécitos e alécitos.
Holoblástica igual: Na terceira clivagem do zigoto são formados oito blastômeros de tamanhos iguais. Os mamíferos apresentam este tipo de segmentação.
Holoblástica desigual: Os oito blastômeros formados possuem tamanhos diferentes, os menores são chamados de micrômeros e os maiores de macrômeros. Anfíbios possuem este tipo de segmentação.

Imagem relacionada

Segmentação meroblástica
Esta segmentação é subdividida de acordo com a diferença de distribuição de vitelo nos ovos.
Meroblástica discoidal: Ocorre em ovos telolécitos, mas apenas na região sem vitelo.
Meroblástica superficial: Ocorre em ovos centrolécitos. As células embrionárias se localizam na região superficial do ovo.

Imagem relacionada


TIPOS DE ÓVULOS

Resultado de imagem para imagens tipos de ovulos embriologia