quarta-feira, 20 de novembro de 2019

FILOS

REINO ANIMAL - FILOS

Poríferos


 Os poríferos são os animais mais antigos que conhecemos. Sua estrutura é muito simples, pois não possem órgão e nem tecidos definidos.

São sesseis e em seu organismos estão presentes poros que realizam a filtragem da água pra obtenção de alimentos. Devido a presença de poros por todo o seu corpo são chamado de poríferos. Também podemos encontrar o nome como espongiários ou ainda como esponjas do mar.
A saída de água recebe o nome de ósculo e também podemos citar as células coanócitos e pinacócitos nesses animais. 

Cnidários ou celenterados

Filo Cnidária: Fisiologia, alimentação, respiração, reprodução, habitat - Vídeo aula

Os cnidários são também criaturas bem simples. São animais importantíssimos para a ecologia marinha, pois os corais fazem parte deste filo. Os mais conhecidos são as águas vivas, as anêmonas do mar e a hidra, que é a unica representante de água doce. Os cnidários também são conhecidos como celenterados.

Os celenterados (cnidários também podem ser chamados de celenterados) possuem um sistema digestório incompleto, ou seja, o alimento entra cavidade oral e os detritos do processo digestivos e saem pelo mesmo lugar.
Estes animais possuem um tipo celular chamado cnidócito que é utilizado para armazenar e injetar veneno em presas ou em predadores. Um dos animais mais venenosos do mundo, a vespa do mar ou jellyfish, é um exemplo de cnidário

Platelmintos

tenia teniase

Os platelmintos é o filo dos vermes achatados e alguns de seus representantes podem causar algumas doenças em seres humanos. Possuem um par de olhos muito simples, vivem em ambientes aquáticos ou muito úmidos. O principal representante desse filo são as planárias, as tênias e o esquistossomo.
Suas verminoses estão geralmente associadas ao baixo saneamento básico e aparecem em regiões onde não há o devido tratamento de água. Doenças como esquistossomose, teníase e cisticercose estão entre algumas verminoses causados por animais desse filo.
São os primeiros animais a apresentarem sistema nervoso ganglionar, ou seja, há o aparecimento de gânglios nervosos na região da cabeça. 

Nematelmintos

Filo Nematelmintos
As lombrigas, o ancilóstoma, são os representantes mais conhecidos.  Podem causar doenças tanto em humanos e em outros animais. Outras doenças causadas por nematoides são a ancilostomose e a filariose mais conhecida popularmente como elefantíase. Verminoses como o bicho geográfico erroneamente chamado de micose também é causada por estes animais.
Possuem aproximadamente 90 mil espécies já catalogadas e podem ser de vida livre ou parasitas
São os primeiros animais a apresentarem sistema digestório completo, com boca e ânus bem definidos. 

Anelídeos

Os anelídeos possuem o corpo formado por anéis dispostos em sequência

As minhocas são os representantes mais conhecidos. Sanguessugas e poliquetas são os outros representantes. Uma característica marcante nesses animais é a presença de anéis por todo o corpo. daí vem o nome do filo.
O Filo dos anelídeos é o primeiro do Reino animal em que a circulação aparece. vários corações rudimentares bombeiam o sangue que possui hemoglobina pelo corpo do animal. Seu sistema digestório é completo pois possui boca e ânus. 
As minhocas desempenham um papel ecológico muito importante na saúde do solo. Como diz o ditado, “solo bom é solo com minhoca” vem do fato desses animais digerirem os resto de matéria orgânica e transformar em húmus, além de fazer túneis no solo que possibilita a circulação do ar. 

Moluscos

Resultado de imagem para moluscos"

Os Moluscos são animais que podem ser encontrados tanto em ambientes aquáticos quanto terrestres. São animais de corpo mole. Entre alguns de seus representantes marinhos estão o polvo, a lula, ostras e mexilhões . As lesmas caracóis são terrestres porém precisam de um ambiente úmido, pois sua respiração se dá pela pele.
Os moluscos possuem um sistema nervoso bastante desenvolvido, seu sistema digestório é completo e também possuem um sistema circular fechado.
Possuem uma grande importância econômica, pois podem ser utilizados como como alimentos e como ornamentos. há os que causam prejuízo e doenças também.

    Os moluscos podem ser divididos em três classes principais: os cefalópodes, gastrópodes e bivalves.

    Artrópodes

    Resultado de imagem para artrópodes"

    Os artrópodes são o maior grupo dentre todos os animais. São os mais abundantes e podem ser considerados como um verdadeiro sucesso evolutivo devido a sua distribuição em todos os cantos do globo terrestre. O nome artrópode vem do fatos que esses animais possuem pés articulados. Há 3 classes principais, sendo elas a dos Insetos, aracnídeos e crustáceos.
    Esses possuem como características um forte exoesqueleto,  a presença de apêndices motores articulados, que alias, por essa característica, dá nome ao filo. Outra característica marcante é fenômeno da muda ou ecdise, que consiste na troca do exoesqueleto de tempos em tempos para permitir que o animal continue crescendo.
    Em relação a sua fisiologia e anatomia, possuem sistema digestório completo e a presença dos sistemas circulatório, respiratório excretor e nervoso. 

    Equinodermos

    Resultado de imagem para equinodermos"

    Equinodermos são os animais de pele dura e seus representantes mais conhecidos são as estrelas do mar, as bolachas do mar e o ouriços. Possuem sistema digestivo completo e sua respiração se dá por meio de branquias. São animais exclusivamente marinhos e bentônicos. Possuem um sistema único no Reino Animal, é o sistema ambulacral, que permite a locomoção e alimentação do animal. Possuem um endoesqueleto calcário revestido por uma membrana epidérmica muito fina.
    O filo dos equinodermos está dividido em cinco classes. Pepinos do mar, lírio do mar e ofiúro são exemplares de animais deste filo.

    Cordados

    Resultado de imagem para cordados"

    Os cordados são os representantes vertebrados do Reino Animal. São os que possuem maior complexidade orgânica do reino. Alguns de seus representantes possuem sangue frio e outros podem regular a própria temperatura. Nos seres humanos fazemos parte do filo dos cordados, cuja característica comum a todos e possuir notocorda em alguma fase do desenvolvimento da vida. São 5 as classes desse filo sendo ela os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

    REINO ANIMAL

    REINO ANIMAL

    Reino Animal também é conhecido como Reino Animalia ou Reino Metazoa. Possui imensa diversidade e complexidade de organismos. 

     Os representantes do Reino Animal são eucariontes, pluricelulares, heterótrofos aeróbios. Isso é o mesmo que dizer que possuem várias células com seu DNA protegida pelo núcleo, precisam procurar alimentos e necessitam de oxigênio para realizar suas atividades.
    Um erro muito comum na caracterização  do reino dos animais, é fazer uma oposição ao Reino Plantae, em que, se os vegetais não se locomovem por conta própria os animais se locomovem. Esse é um erro, pois há animais que são sésseis, ou seja, não se locomovem, como é o caso dos poríferos. 
    • Animais são Eucariontes –>  no interior das células há um núcleo que tem como uma das funções a proteção do DNA.
    • São Pluricelulares –> ou seja, são organismo formados por várias células.
    • São Heterótrofos: isso significa dizer que os seres do reino animal necessitam ingerir outros seres vivos, justamente porque são incapazes de produzir seu próprio alimento.
    • Animais são Aeróbicos –> isso quer dizer que utilizam oxigênio retirado ou da água ou do ar. Fazem isso pra realizar a respiração celular.
    • Reprodução Sexuada –> é aquela em que existe o encontro do gameta feminino com o gameta masculino. Nos animais o gameta masculino se chama espermatozoide e o feminino se chama óvulo. em alguns animais hermafrodita pode acontecer a autofecundação. Alguns invertebrados também podem se reproduzir de maneira assexuada.
    • Ausência de Clorofila –> por serem exclusivamente heterótrofos você nunca irá encontrar um animal com clorofila. 

    SUB-REINOS

    Invertebrados

    Os invertebrados,como o próprio nome diz, são aqueles que não possuem vértebras. a maioria dos animais são invertebrados. Os insetos, moluscos, águas vivas, minhocas, corais, aranhas, estrelas do mar, vermes. Todos eles fazem parte deste sub Reino. Para ser mais específico vejamos quais os filo que compões os invertebrados.
    • Poríferos
    • Cnidários ou celenterados
    • Platelmintos
    • Nematódeos
    • Anelídeos
    • Moluscos
    • Artrópodes
    • Equinodermos 

    Vertebrados

    São todos os seres do Reino Animal que possuem uma coluna vertebral, como nós, seres humanos. são exemplos de vertebrados os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Há exemplares aquáticos e terrestres e se distribuem por quase todo o globo terrestres. 

    Principais Filos do Reino Animal 

    • poríferos: são as esponjas do mar.
    • cnidários: são as águas vivas, polipos, caravelas, hidras.
    • platelmintos: são as planárias, tênias etc.
    • nematelmintos: são as lombrigas, ancilóstomas etc.
    • anelídeos: são as minhocas, poliquetas, sanguessugas.
    • artrópodes: são os insetos, aranhas, crustáceos etc.
    • moluscos: são as lulas, polvos, lesma, caracóis etc.
    • equinodermos: são as estrelas do mar, ouriços etc.
    • cordados: são os peixes. anfíbios, répteis, aves e mamíferos

    VÍDEO AULA / SEMINÁRIO - REINO ANIMAL

    Vídeo aula / Seminário - Reino Animal 
    https://youtu.be/cp9TsksIFC8

    REINO VEGETAL: Gimnospermas

    GIMNOSPERMAS

    As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma: 'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas como pinheiros, as sequoias e os ciprestes.

    As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequoias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas. 


    Vamos usar o pinheiro-do-paraná (Araucária angustifólia) como modelo para explicar a reprodução das gimnospermas. Nessa planta os sexos são separados: a que possui estróbilos masculinos não possuem estróbilos femininos e vice-versa. Em outras gimnospermas, os dois tipos de estróbilos podem ocorrer numa mesma planta.

    O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen. O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. No interior de um óvulo maduro surge um grande esporo.

    Quando um estróbilo masculino se abre e libera grande quantidade de grãos de pólen, esses grãos se espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até o estróbilo feminino. Então, um grão de pólen pode formar uma espécie de tubo, o tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático, que é o gameta masculino. O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz o núcleo espermático.

    Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões. Uma vez formados os pinhões, o cone feminino passa a ser chamado pinha. Se espalhadas na natureza por algum agente disseminador, as sementes podem germinar. Ao germinar, cada semente origina uma nova planta.

    A semente pode ser entendida como uma espécie de "fortaleza biológica", que abriga e protege o embrião contra desidratação, calor, frio e ação de certos parasitas. Além disso, as sementes armazenam reservas nutritivas, que alimentam o embrião e garantem o seu desenvolvimento até que as primeiras folhas sejam formadas. A partir daí, a nova planta fabrica seu próprio alimento pela fotossíntese.

    REINO VEGETAL: Angiospermas

    ANGIOSPERMA


    Atualmente são conhecidas cerca de 350 mil espécies de plantas. Desse total, mais de 250 mil são angiospermas.

    A palavra angiosperma vem do grego angeios, que significa 'bolsa', e sperma, 'semente'. Essas plantas representam o grupo mais variado em número de espécies entre os componentes do reino Plantae ou Metaphyta.

    Flores e frutos: aquisições evolutivas

    As angiospermas produzem raiz, caule, folha, flor, semente e fruto. Considerando essas estruturas, perceba que, em relação às gimnospermas, as angiospermas apresentam duas "novidades": as flores e os frutos. 


    Órgãos de suporte

    Órgãos que sustentam a flor, tais como:

    pedúnculo – liga a flor ao resto do ramo.
    receptáculo – dilatação na zona terminal do pedúnculo, onde se inserem as restantes peças florais. 

    Órgãos de proteção

    Órgãos que envolvem as peças reprodutoras propriamente ditas, protegendo-as e ajudando a atrair animais polinizadores. O conjunto dos órgãos de proteção designa-se perianto. Uma flor sem perianto diz-se nua.

    cálice – conjunto de sépalas, as peças florais mais parecidas com folhas, pois geralmente são verdes. A sua função é proteger a flor quando em botão. A flor sem sépalas diz-se assépala. Se todo o perianto apresentar o mesmo aspecto (tépalas), e for semelhante a sépalas diz-se sepaloide. Neste caso diz-se que o perianto é indiferenciado.

    corola – conjunto de pétalas, peças florais geralmente coloridas e perfumadas, com glândulas produtoras de néctar na sua base, para atrair animais. A flor sem pétalas diz-se apétala. Se todo o perianto for igual (tépalas), e for semelhante a pétalas diz-se petaloide. Também neste caso, o perianto se designa indiferenciado.

    Órgãos de reprodução

    Folhas férteis modificadas, localizadas mais ao centro da flor e designadas esporófilos. As folhas férteis masculinas formam o anel mais externo e as folhas férteis femininas o interno.

    androceu – parte masculina da flor, é o conjunto dos estames. Os estames são folhas modificadas, ou esporófilos, pois sustentam esporângios. São constituídas por um filete (corresponde ao pecíolo da folha) e pela antera (corresponde ao limbo da folha);

    gineceu – parte feminina da flor, é o conjunto de carpelos. Cada carpelo, ou esporófilo feminino, é constituído por uma zona alargada oca inferior designada ovário, local que contém óvulos. Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. O carpelo prolonga-se por uma zona estreita, o estilete, e termina numa zona alargada que recebe os grãos de pólen, designada estigma. Geralmente o estigma é mais alto que as anteras, de modo a dificultar a autopolinização. 

    REINO VEGETAL: Pteridófitas

    PTERIDÓFITAS

    • Samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas.
    • A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton, 'planta'. Observe como as folhas em brotamento apresentam uma forma que lembra a posição de um feto humano no útero materno. Antes da invenção das esponjas de aço e de outros produtos, pteridófitas como a "cavalinha", cujo aspecto lembra a cauda de um cavalo e tem folhas muito ásperas, foram muito utilizadas como instrumento de limpeza. No Brasil, os brotos da samambaia-das-roças ou feto-águia, conhecido como alimento na forma de guisados. 
    • Da mesma maneira que as briófitas, as pteridófitas se reproduzem num ciclo que apresenta uma fase sexuada e outra assexuada.

      Para descrever a reprodução nas pteridófitas, vamos tomar como exemplo uma samambaia comumente cultivada (Polypodium vulgare).

      A samambaia é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada esporófito.

      Em certas épocas, na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se pontinhos escuros chamados soros. O surgimento dos soros indica que as samambaias estão em época de reprodução - em cada soro são produzidos inúmeros esporos. 


    O protalo das samambaias contém estruturas onde se formam anterozoides e oosferas. No interior do protalo existe água em quantidade suficiente para que o anterozoide se desloque em meio líquido e "nade" em direção à oosfera, fecundado-a. Surge então o zigoto, que se desenvolve e forma o embrião.

    O embrião, por sua vez, se desenvolve e forma uma nova samambaia, isto é, um novo esporófito. Quando adulta, as samambaias formam soros, iniciando novo ciclo de reprodução.

    Como você pode perceber, tanto as briófitas como as pteridófitas dependem da água para a fecundação. Mas nas briófitas, o gametófito é a fase duradoura e os esporófitos, a fase passageira. Nas pteridófitas ocorre o contrário: o gametófito é passageiro - morre após a produção de gametas e a ocorrência da fecundação - e o esporófito é duradouro, pois se mantém vivo após a produção de esporos.

    REINO VEGETAL: Briófitas

    BRIÓFITAS

    • Plantas sem vasos condutores
    • Essa divisão compreende vegetais terrestres com morfologia bastante simples, conhecidos popularmente como "musgos" ou "hepáticas".
    • São organismos eucariontes, pluricelulares, onde apenas os elementos reprodutivos são unicelulares, enquadrando-se no Reino Plantae, como todos os demais grupos de plantas terrestres.  


    As briófitas são características de ambientes terrestre úmidos, embora algumas apresentem adaptações que permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes, resistindo tanto à imersão, em ambientes totalmente aquáticos, como a desidratação quando atuam como sucessores primários na colonização, por exemplo, de rochas nuas ou mesmo ao congelamento em regiões polares.

    Apresenta-se, entretanto sempre dependentes da água, ao menos para o deslocamento do anterozoide flagelado até a oosfera. Esta divisão não possui representantes marinhos. 

    O ciclo haplodiplobionte nos musgos

    Nos musgos e em todas as briófitas, a metagênese envolve a alternância de duas gerações diferentes na forma e no tamanho. Os gametófitos, verdes, são de sexos separados e duram mais que os esporófitos.

    Existem órgãos especializados na produção de gametas chamados gametângios e que ficam localizados  no ápice dos gametófitos. O gametângio masculino é o anterídio e seus gametas, os anterozoides. O gametângio feminino é o arquegônio que produz apenas um gameta feminino, a oosfera. 


    segunda-feira, 18 de novembro de 2019

    REINO VEGETAL: Talófitas

    TALÓFITAS 

    As talófitas são conhecidas como algas pluricelulares (com muitas células), pois são plantas muito simples, pois não apresentam raízes, caules, folhas, flores, frutos e nem sementes. Elas apresentam apenas um único talo.
    O talo tem a forma de filamento, lâmina ou raminhos. Foram os primeiros vegetais que surgiram em nosso planeta.
    As talófitas vivem em ambientes aquáticos (mares, rios, lagos e pântanos), em pedras, troncos de árvores e em superfícies muito úmidas, como: uma superfície verde e pegajosa que fica sobre os rochedos onde o mar bate, nas paredes de um aquário, de uma piscina, que se chama limo, e que é formada por minúsculas algas.
    Algumas algas têm vida livre porque não estão presas a lugar nenhum, boiam na água, com ajuda dos flutuadores (bolinhas cheias de ar). Ex.: fucus.
    Existem outras algas que vivem presas às rochas, no fundo dos mares ou rios, são fixas por uma estrutura chamada de apressórios. 
    Todas as algas têm clorofila, por isso realizam a fotossíntese (produzem seu alimento), não tendo vasos para a condução da seiva. Apesar disso, nem todas são verdes. Há outros pigmentos que dão várias cores às algas.
    Quanto à cor (pigmento), as algas foram classificadas em: clorofíceas, feofíceas e rodofíceas.
    As clorofíceas ou clorófitas são as algas verdes; vivem na superfície da água, apresentando corpo em forma de filamento e de folha. Ex.: valva e cladophora. Algumas algas verdes vivem em simbiose com fungos, formando estruturas chamadas de líquens, encontradas em troncos de árvores.
    As rodofíceas ou rodófitas são as algas vermelhas, pois apresenta uma substância chamada ficoeritrina, responsável por sua cor. Essas algas são usadas por alguns moluscos, que armazenam em seu corpo o pigmento. Este, ao ser ingerido em grande quantidade, provoca intoxicações. São encontradas em grandes profundidades.
    As feofíceas ou feófitas são também conhecidas por algas pardas, que se encontra em profundidades médias no mar. Apresentam cor marrom, têm forma de lâmina e uma ramificação chamada apressócio (fixada a alga ao solo). Ex.: padina, fucus e sargaço.
    As talófitas podem se reproduzir de duas maneiras: assexuada e sexuadamente.
    + A reprodução assexuada pode ser de dois tipos:
    – Por fragmentação: onde um pedaço do filamento da alga destaca-se e origina uma nova alga;
    – Por esporos: ocorre quando se separam do talo os zoósporos que se movimentam por serem móveis, e ao cair irão formar uma nova alga.
    A reprodução sexuada ocorre quando duas algas (zoósporos) se unem, todo o interior da célula se mistura formando o zigoto. Este se divide em quatro células, que ao se soltarem irão dar origem, no local onde caírem, a quatro novas células.
    As talófitas apresentam várias utilidades ao homem, tal como renovar o oxigênio do ar e da água. A maioria é usada como alimento por peixes e por pessoas, fertilizantes para plantas terrestres, fornecem alginatos que é uma substância que dá consistência a cremes de barbear e creme dental e também a carregenina.

    SURTO DE SARAMPO

    O surto de sarampo no Brasil: sintomas, prevenção e tratamento 

    A volta dos surtos de sarampo no Brasil vem preocupando as autoridades de saúde. Em 2019, só em São Paulo, mais de 2.400 pessoas já adoeceram com três mortes. A gravidade e incapacidade do governo em conter o avanço da doença através da imunização da população, fez o país perder a certificação de zona livre de sarampo da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). A possibilidade de expansão do sarampo para Minas Gerais está aumentando a demanda de vacinação pela população nos postos de saúde, que muitas vezes não tem doses suficientes. 


    O que é o Sarampo?

    O sarampo é uma doença grave causada por vírus e altamente contagiosa. Ela é transmitida pelo ar, através da respiração de pessoas doentes, ou seja, um espirro, um beijo, uma conversa próximo de uma pessoa infectada são suficientes. Parte das pessoas que contraem o vírus não manifestam quaisquer sintomas, o que potencializa a transmissão.

    Sintomas e Prevenção do Sarampo: 

    As que desenvolvem a doença tem sintomas parecidos ao de enfermidades respiratórias: febre, conjuntivite, tosse persistente, infecção no ouvido e mal-estar intenso. Cerca de três a cinco dias depois, podem aparecer outros sinais, como manchas vermelhas no rosto e corpo. Ela ocorre de forma mais grave em crianças e pessoas com o sistema imunológico enfraquecido. Nesses grupos, os quadros de pneumonia, diarreia, convulsões e morte são comuns. Para se ter uma ideia da gravidade do sarampo, antes da criação da vacina, ela foi uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo. 


    A forma eficaz de evitá-la são por meio das vacinas tríplice viral ou a tetravalente (contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora), e ambas estão disponíveis na rede pública e privada. A versão tríplice viral deve ser aplicada em bebês de 12 meses, com um reforço aos 15 meses de vida. O imunizante também é ofertado para pessoas de até 49 anos que não foram vacinadas. Se você não sabe se recebeu suas doses, procure um médico. Existem algumas restrições para o uso da vacina, como já estar com a doença, gestantes, menores de seis meses e pessoas com doença imunológicas - como o HIV por exemplo. Pertencendo a esses casos, você devem se informar com o médico antes de ir a um posto de saúde. 

    Tratamento do Sarampo

    Não há tratamento do sarampo, o repouso, alimentação saudável, hidratação e algumas medicações para atenuar os sintomas, são suficientes na maioria dos casos para a recuperação do paciente. Os doentes ou suspeitos da doença devem ser isolados, para diminuir os riscos de transmissão. A "regra de ouro" no caso do sarampo é a prevenção através da vacinação. 


    Artigo de Biologia do Percurso Pré-Vestibular e Enem.

    AULA PRÁTICA

    AULA PRÁTICA: Angiosperma 




    AULA PRÁTICA

    AULA PRÁTICA: Reino Fungi

    AULA PRÁTICA

    AULA PRÁTICA: Briófitas e Pteridófitas



    AULA PRÁTICA

    Aula prática: Clorófitas, Rodófitas e Feófitas


    segunda-feira, 12 de agosto de 2019

    REINO FUNGI

    REINO FUNGI 

    O Reino Fungi é representado por organismos eucariontes unicelulares ou pluricelulares, sendo encontrados nos mais diversos tipos de ambientes.
    Entre os fungos, incluem-se os cogumelos, mofos, orelhas de pau, líquens, entre outros organismos.
    Por algum tempo, os fungos foram classificados no reino vegetal, por possuírem características semelhantes as das plantas, no entanto diferem fundamentalmente por não apresentarem clorofila ou qualquer outro pigmento fotossintetizante, portanto são heterotróficos. 
                           Diversidade de fungos

    A maioria dos fungos são pluricelulares, com o corpo constituído de hifas, mas há alguns unicelulares, cujo principal exemplo são as leveduras. Sua reprodução pode ser sexuada ou assexuada.
    Os fungos são basicamente compostos por um emaranhado de tubos, ramificados e envolvidos por uma parede de quitina (polissacarídeo também presente no exoesqueleto dos artrópodes). Esse emaranhado é chamado de micélio e os tubos que o compõem são as hifas.
    As hifas são filamentos microscópicos onde está contido o material genético dos fungos. Elas podem ser de dois tipos:
    • Hifas cenocíticas: quando não possuem paredes transversais, chamadas de septos, ficando os núcleos espalhados pelo citoplasma;
    • Hifas septadas: quando há delimitação de compartimentos celulares pelos septos, formando células com um (monocarioticas) ou dois núcleos (dicarioticas). Todavia, a compartimentação é incompleta porque os septos possuem poros que permite a comunicação entre células vizinhas. 

                                                  Resultado de imagem para hifas cenocíticas e septadas
    Os fungos crescem sobre um substrato que pode ser um pão ou uma fruta podre, um tronco de madeira, ou até mesmo outro fungo.
    Nos organismos mais complexos o micélio forma um talo ou corpo de frutificação com forma bem definida que caracteriza as diferentes espécies. Quando vemos um cogumelo ou o mofo nos alimentos, vemos o talo, entretanto, no interior do substrato onde se encontra, já há uma imensa rede de hifas enraizada.
    Os fungos são heterotróficos por absorção, ou seja, eles absorvem os nutrientes que são difundidos no interior de suas células. Para isso, utilizam enzimas que fazem a digestão das substâncias encontradas no ambiente.

    REPRODUÇÃO

    Em fungos mais simples como a levedura a reprodução acontece por gemulação ou brotamento. Nesse caso, são originados gêmulas ou brotos que podem se separar da célula original ou permanecer grudados formando cadeias de células. 
    Em muitos outros fungos a reprodução é feita através dos esporos, que são células haploides (apenas um cromossomo). Os esporos liberados pelo fungo no ambiente, ao encontrar condições propícias, germinam e originam um novo micélio, completando o ciclo assexuado. Essa forma de reprodução assexuada é chamada de esporulação
    Os fungos mais complexos fazem reprodução sexuada, que é dividida em fases.
    As hifas são monocarioticas e haploides, quando iniciam o processo reprodutivo se unem formando hifas dicarióticas com os núcleos organizados em pares, essa etapa se chama plasmogamia.
    Depois acontece a cariogamia na qual os pares de núcleos se fundem e formam núcleos diploides, logo em seguida se dividem por meiose originando esporos, que germinam e originam o micélio, completando o ciclo. Esses esporos são chamados "esporos sexuais" para diferenciar daqueles formados assexuadamente.
                             Imagem relacionada

    IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA

    O Reino Fungi é um grupo com ampla distribuição no planeta e ainda pouco conhecido, já que se estima que haja 1,5 milhão de espécies, das quais menos de 100 mil estão classificadas e devidamente estudadas.
    Os fungos são muito importantes no equilíbrio dos ecossistemas pois participam da reciclagem da matéria orgânica, fazendo a decomposição das mesmas. Portanto, eles ocupam o último nível trófico nas cadeias alimentares, atuando como decompositores. 

    PRINCIPAIS DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS

    As principais doenças causadas por fungos que acometem os seres humanos são:

    Frieiras

    Um tipo de infecção comum entre os dedos dos pés. Ocorre quando eles ficam úmidos e abafados, devido ao uso prolongado de calçados fechados. Elas causam vermelhidão, coceira e rachaduras.

    Pano Branco

    É uma doença muito comum, recebe esse nome porque apresenta-se como manchas brancas e descamativas na pele. Geralmente, surgem nos braços, ombros, pescoço e rosto.

    Candidíase

    A candidíase é causada por fungos do gênero Candida. É caracterizada pelo aparecimento de pequenas bolas brancas que formam placas, principalmente na língua. Neste caso, também é chamada de sapinho. É comum em crianças.
    Também pode se manifestar na região vaginal, provocando coceiras, sensação de ardência e secreção de corrimento de cor esbranquiçada.

    Histoplasmose

    É uma doença causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, encontrado nas fezes de morcegos. A doença é transmitida pela inalação dos esporos do fungo presentes no ar.
    Os doentes apresentam problemas respiratórios, tosse, febre e dores musculares.